Todo projeto de construção se inicia com a escolha adequada da fundação. Porém, entender os diversos tipos de fundações e suas distinções é algo que gera muita dúvida. 

Talvez você já tenha ouvido falar das sapatas isoladas, ou apenas sapatas, afinal, elas se comportam bem em vários tipos de solo e estruturas. No entanto, existem diversos outros tipos de fundações, cada qual com a sua vantagem e desvantagem. Apesar das diferenças, todos têm um objetivo comum: suportar e transferir as cargas da edificação para o solo.

Para garantir a estabilidade, segurança e durabilidade de um projeto de construção, é fundamental escolher o tipo de fundação adequado. 

Pensando nisso, preparamos este texto para te ajudar a entender melhor quais são as fundações mais utilizadas, apresentando suas características e indicando em quais situações cada uma é mais recomendada. 

O que são as fundações?

São elementos construtivos que pertencem à etapa de infraestrutura de obra, projetados para receber a solicitação de pesos permanentes (peso próprio) e variáveis (móveis, etc). 

São divididos em dois grupos, fundações rasas e profundas. Essas estruturas têm o objetivo de transferir as cargas para o solo sem que deformem, recalquem ou danifiquem a edificação. É indispensável que um engenheiro civil acompanhe o projeto e a obra para que decida qual tipo de fundação é a mais adequada. Os engenheiros do Shopping da Madeira oferecem o suporte necessário, assegurando um acompanhamento integral da obra desde o início até o término.

Diferenças de fundações

Sapatas e Blocos Isolados (Fundação Rasa): Elementos normalmente executados em formato retangulares, são  posicionados abaixo da Viga Baldrame em locais estratégicos e a distribuição de peso acontece, em sua maioria, na parte de baixo. Quanto maior a área da sapata, menor a solicitação pontual no solo. Comumente utilizados em casas e podem ser reforçadas com estacas.

Sapata Corrida (Fundação Rasa): Similar à sapata isolada, mas se estende ao longo da Viga Baldrame para distribuir a carga do mesmo.

Radier convencional (Fundação Rasa): Conceito de distribuição de peso em área, o Radier funciona como uma grande sapata única, que cobre toda a área da construção, distribuindo uniformemente o peso da edificação pelo solo. Geralmente utilizados em casa com baixa solicitação, mas podem resistir a grandes esforços.

Estaca pré-moldada (Fundação Profunda): Normalmente trabalhando junto com a fundação rasa,  a distribuição do peso no solo da Estacas de concreto, metal e até madeira, se faz pelo atrito lateral junto ao solo. São cravadas no solo até cobrirem a quantidade projetada pelo engenheiro, proporcionando o reforço da sapata, bloco ou até Radier. Prédios e sobrados com maior carga, exigem um reforço mediante à sondagem.

Estaca moldada in loco (Fundação Profunda): Estacas de concreto são perfuradas, armadas e concretadas diretamente no solo através de equipamentos e ferramentas, elas permitem atingir profundidades maiores que a pre moldada.

Tubulão a céu aberto (Fundação Profunda): Praticamente uma larga estaca, reforçada com um bloco ao fundo; É uma escavação feita de maneira manual normalmente, e posteriormente preenchida de concreto, usa-se pouca ferragem nesse caso, pela grande quantidade de concreto. Podem ser utilizados em obras de vários portes, mas atendem melhor às maiores solicitações.

Tubulão a ar comprimido (Fundação Profunda): Similar ao anterior, mas a escavação é feita abaixo do nível da água, requerendo o uso de ar comprimido para evitar a entrada de água. Muito utilizada em pontes e obras sobre a água.

Para cada estrutura existe uma fundação, mas nada impede que sejam utilizadas várias soluções em uma mesma obra, cada elemento tem um custo e uma resistência. Nossos engenheiros estão prontos para solucionar buscando o maior custo benefício, considerando pontos como quantidade de material, tempo de execução, riscos e conhecimento técnico para a escolha correta.